Veja o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso da jovem morta após sair de lanchonete
18/10/2025
(Foto: Reprodução) Morgana Clemente pode ter sido vítima de feminicídio
Reprodução/Redes sociais
Morgana Clemente Ferreira, de 19 anos, foi encontrada morta depois de sair de uma lanchonete e desaparecer em Goiás, no noroeste do estado. De acordo com a polícia, o suspeito de cometer o crime levou ela para um lugar tomar banho e ingerir bebida. O corpo de Morgana foi encontrado próximo do local indicado pelo suspeito.
"Ele teria ido com ela para o local denominado 'Poço da Sota'. O jovem foi ao local mostrar para as equipes onde havia ingerido bebida alcoólica com a vítima", contou o delegado Gustavo.
A identidade do suspeito não foi revelada e, por isso, o g1 não conseguiu contato com a sua defesa. A Polícia Civil não forneceu mais informações porque as investigações estão sob sigilo.
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Corpo encontrado
As investigações identificaram que o jovem de 18 anos tinha sido a última pessoa a estar com Morgana. Enquanto o suspeito mostrava à polícia o local onde esteve com ela pela última vez, o corpo foi encontrado, de acordo com o delegado.
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De acordo com a polícia, Morgana sumiu no domingo (12) e seu corpo foi encontrado na terça-feira (14) com uma perfuração no abdômen. De acordo com a perícia, que ainda não foi concluída, provavelmente o objeto usado foi uma faca.
Suspeito
O delegado Gustavo Cabral afirmou que o suspeito não demonstrou reação ao ver o corpo da jovem e que os elementos colhidos durante as investigações apontam para a autoria do crime. As investigações vão continuar e, caso a suspeita se confirme, ele deve responder pelo crime de feminicídio.
Segundo a polícia, o suspeito foi preso na terça-feira (14) e deve responder pelo crime de feminicídio.
O inquérito foi encaminhado à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) da Cidade de Goiás para continuidade das investigações.
O g1 não conseguiu confirmar se o suspeito continuava preso até a última atualização desta reportagem.
Falta esclarecer
A polícia disse que as investigações estão sob sigilo e que Deam vai prosseguir com o inquérito que deve ouvir mais pessoas e estudar a dinâmica de como tudo aconteceu.
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