'Que a diplomacia faça silenciar as armas', diz Papa após entrada dos EUA na guerra entre Israel e Irã

  • 22/06/2025
(Foto: Reprodução)
Em apelo neste domingo (22), Papa Leão XIV condenou a escalada do conflito no Oriente Médio e alertou para o risco de um “precipício irreparável”. Papa Leão XIV encontra jornalistas da mídia mundial no Vaticano em 12 de maio de 2025. REUTERS/Guglielmo Mangiapane Diante do agravamento da guerra no Oriente Médio, o Papa Leão XIV fez neste domingo (22) um apelo por paz e diálogo. Após a tradicional oração do Angelus, o pontífice criticou a violência na região e afirmou: "Que a diplomacia faça silenciar as armas! Que as Nações moldem seu futuro com obras de paz, não com violência e conflitos sangrentos!". A declaração ocorre após os Estados Unidos entrarem oficialmente na guerra, com o bombardeio de três instalações nucleares no Irã — Fordow, Natanz e Isfahan — em uma ação coordenada com Israel. O ataque, confirmado pelo presidente Donald Trump no sábado (21), marca um ponto de virada no conflito, que já deixava centenas de mortos desde os ataques iniciais entre israelenses e iranianos, em 13 de junho. Siga em TEMPO REAL as últimas notícias sobre conflito “A guerra rouba o futuro”, diz Leão XIV O Papa destacou o impacto humano e psicológico da guerra: “Nenhuma vitória armada pode compensar a dor das mães, o medo das crianças, o futuro roubado”, disse. "A guerra não resolve os problemas, mas os amplifica e produz feridas profundas na história dos povos", acrescentou. Leão XIV também expressou preocupação com a situação da população civil, especialmente em Gaza e outras regiões que enfrentam colapso humanitário: “A urgência de um adequado apoio humanitário se torna cada vez mais urgente”, afirmou. Reações internacionais e apelo por contenção O apelo do Papa se soma a uma série de reações internacionais contrárias à escalada militar. O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que o ataque representa “uma ameaça direta à paz e à segurança internacional” e alertou para o “risco crescente de que este conflito saia rapidamente do controle”. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou que “o Irã jamais deve adquirir a bomba” e defendeu a volta à mesa de negociações. Já o premiê britânico Keir Starmer apoiou os EUA, mas também pediu estabilidade. Países do Golfo, como Emirados Árabes Unidos e Catar, expressaram profunda preocupação com o avanço da violência na região. Leia mais: Líderes mundiais reagem a bombardeio dos EUA contra instalações nucleares do Irã; veja declarações Irã admite oficialmente que instalações nucleares foram bombardeadas por 'forças inimigas'

FONTE: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/06/22/papa-eua-guerra-entre-israel-e-ira.ghtml


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