Kiko Horta irmana Altamiro Carrilho, Arlindo Cruz, Sivuca e Dominguinhos no toque do álbum ‘Sanfona carioca’

  • 10/10/2025
(Foto: Reprodução)
O acordeonista Kiko Horta mapeia no primeiro álbum solo os caminhos da sanfona na música feita na cidade do Rio de Janeiro Celso Filho / Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Kiko Horta ouvia o toque da sanfona chamá-lo desde a infância e a juventude, períodos em que o futuro artista carioca subia morros tanto para ouvir acordeonistas nordestinos como para dançar jongo e para se embrenhar nas rodas de samba e choro. Tantas influências são sintetizadas em Sanfona carioca, primeiro álbum solo deste músico, arranjador e compositor que também põe o bloco na rua como diretor musical e um dos fundadores do Cordão do Boitatá, já uma entidade no Carnaval do Rio de Janeiro. No mundo a partir de hoje, 10 de outubro, o álbum Sanfona carioca direciona o instrumento – primordialmente associado ao toque dos gêneros musicais nordestinos rotulados como forró – para o universo carioca do samba, do jongo, do choro, da gafieira e da bossa. Enfim, José Maurício Horta cai no suingue carioca deste disco que, ao longo de 10 faixas, procura mapear os caminhos da sanfona na música produzida na cidade do Rio de Janeiro (RJ) ao longo de quase um século de música, em rota que vai do morro das rodas de samba ao asfalto que embasa as boates de Copacabana e os salões de gafieira, passando pela Rádio Nacional – palco da efervescência musical do centro da cidade nos anos 1940 e 1950 – e pelo Rio já antigo da bossa nova. Para repisar essa trilha sonora, Kiko Horta se cerca no álbum Sanfona carioca de um fantástico quarteto formado pelos músicos Ivan Machado (baixo), Luis Filipe de Lima (violão de sete cordas e produção musical, em função dividida com Kiko), Luis Barcelos (bandolim) e Marcos Suzano (percussão). Com esses virtuoses, Kiko Horta expõe o balanço carioca da sanfona em gravações de músicas como Deixe o breque para mim (Altamiro Carrilho, 1957), Chorinho pro Miudinho (Dominguinhos, 1979), Catita (K-Chimbinho, 1981), O meu lugar (Arlindo Cruz e Mauro Diniz, 2006), Um tom para Jobim (1992) – tema composto por Sivuca (1930 – 2006) em parceria com Oswaldinho do Acordeom – e Dino pintando o sete (1997, outra música de Sivuca, esta em parceria com Glória Gadelha), dando o tom vivaz de repertório que inclui os os temas autorais Forró transcendental e Recomeço. Capa do álbum ‘Sanfona carioca’, de Kiko Horta Divulgação

FONTE: https://g1.globo.com/pop-arte/musica/blog/mauro-ferreira/post/2025/10/10/kiko-horta-irmana-altamiro-carrilho-arlindo-cruz-sivuca-e-dominguinhos-no-toque-do-album-sanfona-carioca.ghtml


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